sexta-feira, 16 de julho de 2010

Diário.

Eu não sei mais o que dizer, não sei o que fazer e nem porquê fazer. Estou totalmente perdida num mar de questionamentos e respostas mal respondidas. Estou despida de tudo o que sempre prezei e fui. Me sinto tão só a ponto de dormir intensamente para poder sonhar com todos aqueles que não posso ter quando estou acordada. Me sinto ímpia, esquecida, tardia. E eu não sei mais falar pra mim tudo aquilo que aconselho para o próximo. Eu sei que isso não é doença e sim um sentimento. Incontrolavelmente ardido, a ponto de eu desistir do meu valor. Isso é tão triste e tão insano... Sofrer sozinha, sentir sozinha. Dói.
Eu já parei por tantas vezes mas sempre volto ao mesmo erro. O erro que leva outro erro que leva outro engano e outra desilusão. Já pedi a Deus pra esquecer de vez e viver livre de todas as lembranças. Mas sempre recaio. E ainda duvidam que eu tentei...
SIM, eu tentei mas falhei. E sei que se tentar novamente, falharei também. São atos difíceis de segurar, ligações difíceis de lidar e eu grito, dizendo que não faço isso só! Alguém permitiu toda essa merda e confusão.
Mas no final das contas, eu sofro e lembro de tudo, só.
Quer sentimento mais angustiante que a solidão?
Não consigo mais ser o step, a sobra, o resto, o desejo.
Quero ser tudo, inteiro, completo, amor.
Todo mundo quer isso, eu faço parte do mundo e tenho esse direito.

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